domingo, janeiro 29, 2006
terça-feira, janeiro 24, 2006
Como explicar o adormecimento que sinto quando te vejo? Porque acontece isto?
A alteração é mais do que notória.
Sou impelido para te olhar mas tenho de resistir. Quero ser invisível para te contemplar;chego a sentir a arrogância de querer ser o teu anjo da guarda,movido pela ânsia de te preservar.
É isto o amor?
Talvez seja um amor aristotélico pois neste sentido, o amor consiste num movimento "de" »»»"para".Sem que o amado conheça o amante.Sem que o amado saiba que o amante existe.Não chego a conclusão nenhuma.Talvez alguém de fora tenha uma visão mais clara desta situação.
"Adormeço" durante horas e fico cansado de tentar "acordar".Estou acompanhado e quero ficar sozinho.Estou sozinho e preciso,quero e anseio por estar acompanhado.
É um turbilhão imenso.Dá-me força quando acaba mas esgota-me enquanto não passa.
Por mais linhas que escreva,parece que é sempre a primeira letra.
Procuro-te como que a pedir o choque para adormeçer de novo.
Vi a tua faceta mais íntima.Hoje ouvi o som dos teus beijos.Fiquei feliz.Parece que encontraste alguém que partilha da diferença que eu tanto valorizo em ti.Mas conhecendo tão pouco de ambos, mais não direi.
Fiquei descansado.Sinto um pouco da saudável inveja mas descansado.
Borboleta Branca
E é sempre a noite que me traz estes pensamentos.
A alteração é mais do que notória.
Sou impelido para te olhar mas tenho de resistir. Quero ser invisível para te contemplar;chego a sentir a arrogância de querer ser o teu anjo da guarda,movido pela ânsia de te preservar.
É isto o amor?
Talvez seja um amor aristotélico pois neste sentido, o amor consiste num movimento "de" »»»"para".Sem que o amado conheça o amante.Sem que o amado saiba que o amante existe.Não chego a conclusão nenhuma.Talvez alguém de fora tenha uma visão mais clara desta situação.
"Adormeço" durante horas e fico cansado de tentar "acordar".Estou acompanhado e quero ficar sozinho.Estou sozinho e preciso,quero e anseio por estar acompanhado.
É um turbilhão imenso.Dá-me força quando acaba mas esgota-me enquanto não passa.
Por mais linhas que escreva,parece que é sempre a primeira letra.
Procuro-te como que a pedir o choque para adormeçer de novo.
Vi a tua faceta mais íntima.Hoje ouvi o som dos teus beijos.Fiquei feliz.Parece que encontraste alguém que partilha da diferença que eu tanto valorizo em ti.Mas conhecendo tão pouco de ambos, mais não direi.
Fiquei descansado.Sinto um pouco da saudável inveja mas descansado.
Borboleta Branca
E é sempre a noite que me traz estes pensamentos.
terça-feira, janeiro 17, 2006
LONDON - Chris Taylor, a 30-year-old British computer programmer, grew suspicious of his live-in girlfriend when his pet parrot began to imitate her saying, “I love you, Gary.”Ziggy, an 8-year-old African gray parrot, would also make kissing noises whenever the name Gary was mentioned on TV and would mimic Suzy Collins saying, “Hiya, Gary,” every time she answered her mobile phone.Confronted with the evidence, Collins admitted to a month-long affair with a coworker named Gary and moved out of their shared Leeds apartment that same night.“I wasn’t sorry to see the back of Suzy after what she did, but it really broke my heart to let Ziggy go,” Taylor, 30, told the Times of London in its online edition Tuesday. “I love him to bits and I really miss having him around, but it was torture hearing him repeat that name over and over again.“Ziggy was one in a million; he was a loyal friend, and I have no doubt he was looking out for me.”Taylor said Ziggy, who was named after a David Bowie song, has found a new home thanks to a local parrot dealer.Collins, 25, told the newspaper she was staying with friends and said she shed no tears for the tell-tale bird.“I’m not proud of what I did but I’m sure Chris would be the first to admit we were having problems,” said Collins, a call-center worker. “We had spoken about splitting up several times and I think it was inevitable.”She added: “I’m surprised to hear he’s got rid of that bloody bird; he spent more time talking to it than he did to me. I couldn’t stand Ziggy, and it looks now the feeling was mutual.”
Moral da história:da próxima vez arranja um cão..
Moral da história:da próxima vez arranja um cão..
domingo, janeiro 15, 2006
" Porque a amizade não é uma dádiva do céu,é uma espécie de tesouro escondido que só se alcança depois de ter vencido caminhos e tempestades,e ter enfrentado monstros e gigantes,e ter atravessado florestas e subido montanhas,mil vezes soçobrado e mil vezes recomeçado de novo a partir da solidão e do exílio. E porque cada um de nós pode,acerca dos amigos,dizer como nos diz ahadith:"Eu era um tesouro escondido e por eles fui revelado..."
Por isso é que,despedindo-nos dos amigos,nos despedimos de facto (não metaforicamente ou simbolicamente) de nós mesmos."
Manuel António Pina
"Morte,grande fêmea,eu te justifico e te perdoo"
Murilo Mendes
Esta semana levou consigo mais uma vida.Sem aparente explicação.Sem razão.
Lançada para o Futuro, está agora debaixo de sete palmos de terra.
No que a Vida diz respeito,suspeito que Deus,por vezes,é como nós no messenger...pôe-se em Ausente
Sem ofensa...
Por isso é que,despedindo-nos dos amigos,nos despedimos de facto (não metaforicamente ou simbolicamente) de nós mesmos."
Manuel António Pina
"Morte,grande fêmea,eu te justifico e te perdoo"
Murilo Mendes
Esta semana levou consigo mais uma vida.Sem aparente explicação.Sem razão.
Lançada para o Futuro, está agora debaixo de sete palmos de terra.
No que a Vida diz respeito,suspeito que Deus,por vezes,é como nós no messenger...pôe-se em Ausente
Sem ofensa...
quarta-feira, janeiro 11, 2006
Cometido na sequência da invasão chinesa
Espanha vai julgar massacre no Tibete
O Ministério Público (MP) espanhol vai investigar o alegado genocídio ocorrido no Tibete, que envolve diversos líderes chineses, entre os quais o ex-presidente da China, Jian Zemin. A decisão do MP de Espanha, em resposta ao pedido apresentado pelo Comité de Apoio ao Tibete, considera que a causa tem «suficientes elementos para ser investigada».
Recorde-se que, de acordo com a sentença proferida no passado mês de Outubro pelo Tribunal Constitucional de Espanha, as cortes desse país podem julgar crimes que lesam a humanidade cometidos noutras nações ainda que não haja espanhóis envolvidos.
Activistas tibetanos têm responsabilizado o Governo da China pela morte de milhares de compatriotas e pela destruição do legado monástico e religioso daquela região. Crimes que, asseguram, tiveram lugar na sequência da invasão da China ao Tibete em 1950. A China, por sua vez, alega ter apenas modernizado uma sociedade feudal que nunca foi verdadeiramente independente, pois o Tibete lhe pertencia desde há séculos. Argumentos que, no entanto, podem ser contestados se considerarmos que, na opinião de vários especialistas, as invasões sucessivas provenientes da Mongólia no século XVII podem ter sido a origem deste conflito.
Espanha vai julgar massacre no Tibete
O Ministério Público (MP) espanhol vai investigar o alegado genocídio ocorrido no Tibete, que envolve diversos líderes chineses, entre os quais o ex-presidente da China, Jian Zemin. A decisão do MP de Espanha, em resposta ao pedido apresentado pelo Comité de Apoio ao Tibete, considera que a causa tem «suficientes elementos para ser investigada».
Recorde-se que, de acordo com a sentença proferida no passado mês de Outubro pelo Tribunal Constitucional de Espanha, as cortes desse país podem julgar crimes que lesam a humanidade cometidos noutras nações ainda que não haja espanhóis envolvidos.
Activistas tibetanos têm responsabilizado o Governo da China pela morte de milhares de compatriotas e pela destruição do legado monástico e religioso daquela região. Crimes que, asseguram, tiveram lugar na sequência da invasão da China ao Tibete em 1950. A China, por sua vez, alega ter apenas modernizado uma sociedade feudal que nunca foi verdadeiramente independente, pois o Tibete lhe pertencia desde há séculos. Argumentos que, no entanto, podem ser contestados se considerarmos que, na opinião de vários especialistas, as invasões sucessivas provenientes da Mongólia no século XVII podem ter sido a origem deste conflito.
sábado, janeiro 07, 2006
quarta-feira, janeiro 04, 2006
Aqui vai um excerto de uma entrevista de António Lobo Antunes à revista Visão (de há umas semanas atrás) onde, às tantas, se evoca a Guerra do Ultramar,nomeadamente em Angola,em que o ilustre escritor tomou parte.Não é em vão que este senhor é justamente considerado um dos maiores autores portugueses vivos.
Visão: Ainda sonha com a guerra?
António Lobo Antunes: (...) Apesar de tudo,penso que guardávamos uma parte sã que nos permitia continuar a funcionar.Os que não conseguiam são aqueles que agora aparecem nas consultas.Ao mesmo tempo havia coisas extraordinárias.
Quando o Benfica jogava,punhamos os altifalantes virados para a mata e assim não havia ataques.
V: Parava a guerra?
ALA: Parava a guerra. Até o MPLA era do Benfica.Era uma sensação ainda mais estranha porque não faz sentido estarmos zangados com pessoas do mesmo clube que nós. O Benfica foi, de facto,o melhor protector da guerra. E nada disto acontecia com jogos do Porto e do Sporting, coisa que aborrecia o capitão alguns alferes mais bem nascidos. Eu até percebo que se dispare contra um sócio do Porto, mas agora contra um do Benfica?
V: Não vou pôr isso na entrevista...
ALA: Pode pôr. Pode pôr. Faz algum sentido dar um tiro num sócio do Benfica?
Visão: Ainda sonha com a guerra?
António Lobo Antunes: (...) Apesar de tudo,penso que guardávamos uma parte sã que nos permitia continuar a funcionar.Os que não conseguiam são aqueles que agora aparecem nas consultas.Ao mesmo tempo havia coisas extraordinárias.
Quando o Benfica jogava,punhamos os altifalantes virados para a mata e assim não havia ataques.
V: Parava a guerra?
ALA: Parava a guerra. Até o MPLA era do Benfica.Era uma sensação ainda mais estranha porque não faz sentido estarmos zangados com pessoas do mesmo clube que nós. O Benfica foi, de facto,o melhor protector da guerra. E nada disto acontecia com jogos do Porto e do Sporting, coisa que aborrecia o capitão alguns alferes mais bem nascidos. Eu até percebo que se dispare contra um sócio do Porto, mas agora contra um do Benfica?
V: Não vou pôr isso na entrevista...
ALA: Pode pôr. Pode pôr. Faz algum sentido dar um tiro num sócio do Benfica?
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